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Final da Libertadores: coletiva de imprensa com Milito

Pergunta: Por que o Atlético não conseguiu jogar após ficar com um jogador a mais, cenário positivo, e ainda por cima levou dois gols que acabaram custando o título da Libertadores?

Gabriel Milito: “Bem, creio que vai ser muito difícil para todos que participaram dessa final da Copa Libertadores. Tivemos uma oportunidade tão favorável como hoje. Atuando a partida toda com um jogador a mais. Isso é uma grande vantagem que não aproveitamos. Ademais dessa vantagem, fomos ao intervalo perdendo de 2 a 0. Isso foi um golpe bastante duro para a gente. Os jogadores saíram a jogar no segundo tempo com a ideia de fazer o primeiro gol, algo que aconteceu rápido. Depois disso, tentar gerar situações de perigo, o que aconteceu. Claramente nos escapou uma oportunidade imensurável de ganhar a Libertadores”.

Pergunta: Em uma primeira análise, assim no calor, o que pode tirar de positivo da partida de hoje?

Gabriel Milito: “De positivo, após perder uma final, é difícil de encontrar… Penso que tivemos algumas finalizações no primeiro tempo. Descontamos no segundo tempo rapidamente, tivemos chances de empatar. Acho que deveríamos ter aproveitado melhor esse jogador a mais, e também teríamos que evitar os dois gols sofridos. Já o terceiro gol, não tinha mais tanto tempo e estávamos no ataque, a partida praticamente terminando, com a gente vendo a derrota de perto. Queríamos ver a cara da vitória. E não conseguimos. Por isso a dor e a tristeza. Agradeço à torcida do Atlético que veio até Buenos Aires, fizeram grande esforço para nos acompanhar e buscar essa Libertadores. Sinto muita dor pela torcida, pelos jogadores, que se entregaram ao máximo, e não conseguimos. Agora é um momento complicado, difícil, que precisamos superar e seguir em frente”.

Pergunta: Você avaliou mexer algumas peças após a expulsão? Com um jogador a mais, o Atlético teve poucas chances de ataque no primeiro tempo. Por que você só mexeu no intervalo?

Gabriel Milito: “É verdade que a partida que a gente imaginou foi totalmente diferente com a expulsão do jogador do Botafogo. Pensei que com essa linha de três e dois volantes, nos permitiria atacar e levar perigo à defesa do Botafogo. Necessitávamos que Junior Alonso e Lyanco avançassem. Nos faltou gerar perigo. No intervalo, perdendo de 2 a 0, tivemos que modificar a estrutura do ataque. Melhoramos, fizemos bem. Marcamos um gol e tivemos chances de empatar a final. Mudamos no intervalo, por estar com um jogador a mais e termos o resultado desfavorável”.

Pergunta: O Atlético não vence há 11 jogos, perdeu a Copa do Brasil e a Libertadores. Poucas chances de vaga na Libertadores. Como administrar esse momento?

Gabriel Milito:
“Somos profissionais do futebol, temos que assumir a responsabilidade. Eu sou o primeiro de assumir a responsabilidade dessa sequência ruim dos últimos 30 dias, inesperada para todos nós. Nos restam dois jogos para fechar a temporada, terminar o Brasileirão. O que necessitamos é recuperar força, levantar o ânimo dos jogadores para enfrentar o Vasco e encerrar o Brasileiro com o Athletico-PR. Somos conscientes que temos que vencer as duas partidas para termos chances de jogar a Copa Libertadores no ano que vem. Ou, em segundo efeito, estarmos na Sul-Americana.

Pergunta: Queria saber como preparar o 2025 do Atlético com a possibilidade de não atuar na Libertadores. O Galo tem deficiências de elenco, falta um jogador velocista, faltará, provavelmente, um lateral direito com a saída do Mariano… Como planejar esse elenco? O que pretende pedir para a diretoria?

Gabriel Milito: “Bem, agora é momento, para mim, de fechar o Campeonato Brasileiro com os dois jogos restantes. É o que temos de fazer de imediato e resolver. O futuro já chegará, mas agora devemos focalizar somente nas duas últimas rodadas do Brasileiro”.

Pergunta: Ao longo da Libertadores, o que você encontro positivamente nas coisas internas do Atlético, que te favoreceu ao largo do torneio?

Gabriel Milito: “A equipe fez uma Libertadores extraordinária. Se tivesse ganhado hoje, seria excelente. Nos faltou esse passo final para coroar e poder vir aqui que tudo que a equipe fez foi excelente. Não foi excelente pela maneira como nos tocou perder hoje. Dito isso, não vou deixar de reconhecer e agradecer pela Copa Libertadores que a equipe fez. Não é fácil superar os adversários que superamos. Não conseguimos o último passo. É uma dor grande sentir que tudo estava a favor e não haver podido resolver a final. O caminho até a final que os jogadores fizeram  foram muito bom, eu valorizo isso. Sinto muita dor por eles e pela torcida que veio a Buenos Aires, que ficou em Belo Horizonte. Eles acreditavam muito em nós. E isso gera em mim, pessoalmente, muita dor”.

Foto: Pedro Souza/Galo

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