Olá seja bem vindo: 16/03/2025

Search
Close this search box.
Search
Close this search box.
  • Home
  • Política
  • Nunes Marques prorroga prazo para Minas Gerais pagar dívida com a União

Nunes Marques prorroga prazo para Minas Gerais pagar dívida com a União

O ministro Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu na quarta-feira (13) prorrogar por 120 dias o prazo para o estado de Minas Gerais aderir ao Regime de Recuperação Fiscal para renegociar dívidas com a União.

O período para o estado ter os benefícios relacionados à adesão ao programa se encerraria em 20 de dezembro. Agora, vai até abril de 2024. Até lá, poderão continuar suspensos o pagamento da dívida.

Minas deve cerca de R$ 160 bilhões à União. O Regime de Recuperação Fiscal é um programa do governo federal para negociar as contas de estados endividados.

O prazo dado vai servir para uma tentativa de negociação para o caso, que envolve soluções alternativas ao Regime de Recuperação Fiscal.

A decisão de Nunes será submetida a julgamento do plenário da Corte, em sessão virtual marcada para fevereiro de 2024.

O ministro atendeu a um pedido do governador de Minas, Romeu Zema (Novo), e do presidente da Assembleia Legislativa, deputado Tadeu Martins Leite (MDB).

Eles acionaram o Supremo pedindo essa prorrogação para tentar avançar uma negociação sobre a dívida do estado. As tratativas estão sendo feitas entre governo estadual e Ministério da Fazenda, com a participação do presidente do Congresso, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

Segundo o pedido de Zema e Tadeu Leite ao STF, a tentativa de negociação federativa com a Fazenda e o Congresso é “indispensável” e tem o objetivo de se “encontrar solução concertada ao equacionamento da dívida do Estado de Minas Gerais com a União Federal que seja menos gravosa ao ente subnacional e, ao mesmo tempo, preserve os interesses e anseios de todos os demais atores envolvidos nesse processo”.

Propostas

Conforme o governo de Minas, sem a adesão ao Regime de Recuperação Fiscal o estado deverá arcar com R$ 18 bilhões da dívida só em 2024. Aderindo ao programa, o montante cai para R$ 4 bilhões.

A negociação em curso, no entanto, envolve uma proposta de Pacheco que é alternativa à adesão ao Regime.

No começo do mês, o presidente do Congresso e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciaram uma proposta que estende, para 31 de março de 2024, o prazo para encontrar uma solução para a questão. Até lá, pelo plano, Minas continuaria sem pagar a dívida.

Pacheco propõe a elaboração de uma espécie de Refis para os estados a fim de viabilizar a repactuação do valor devido por Minas, junto com medidas como a federalização das empresas públicas estaduais, a antecipação do crédito de Minas que possui com a União, em razão de acordo pela compensação de perdas financeiras decorrentes da Lei Kandir (que regulamenta o ICMS).

Além disso, a medida pede a cessão dos créditos da ação judicial movida contra as mineradoras envolvidas nos rompimentos de barragens de Mariana e Brumadinho para a União, com a condição de que os recursos sejam aplicados em Minas.

A possibilidade de Minas celebrar com a União o contrato de adesão ao Regime de Recuperação Fiscal havia sido autorizada pelo ministro Nunes Marques em 14 de dezembro de 2022. No dia 20, o contrato foi assinado.

Em julho de 2023, o plenário do STF confirmou a decisão de Nunes e estabeleceu que o prazo de 12 meses para suspensão dos pagamentos da dívida começou a contar a partir da assinatura do contrato. Assim, o final do benefício foi definido em 20 de dezembro deste ano.

Clique aqui para acessar a Fonte da Notícia

VEJA MAIS

Indian Wells: veja quem são os finalistas do torneio

Com o algoz de João Fonseca e uma jovem revelação dinamarquesa, os finalistas de Indian…

Filhos separados dos pais com hanseníase lutam por reparação

Rita de Cássia Barbosa tinha apenas 20 anos quando sua filha Giovana nasceu. Depois de um…

Hulk é artilheiro do Mineiro pela quarta vez seguida

É ele outra vez! Pelo quarto ano consecutivo, o troféu de artilheiro do Campeonato Mineiro…